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GUERRA SEM LIMITES
Presidente diz que "pisará em calos"
Bush vê "batalha dura" para aprovar Departamento de Segurança Interna
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, George
W. Bush, disse que espera do
Congresso presteza na aprovação
do "ministério antiterror", proposto por ele anteontem. Apesar
disso, Bush afirmou que espera
encontrar dificuldades.
"Será uma batalha dura, já que
vamos pisar nos calos de algumas
pessoas. Eu entendo. Quando você retira poder de alguém em
Washington, isso tende a fazer essa pessoa ficar nervosa", afirmou.
Na manhã de ontem, o presidente recebeu alguns dos principais congressistas para tentar
convencê-los a trabalhar por uma
aprovação rápida do projeto.
Aprovado, o departamento terá
170 mil funcionários e um orçamento de US$ 37 bilhões/ano.
O Departamento de Segurança
Interna seria uma agência com
status ministerial e que absorveria
o Serviço Secreto e a Guarda Costeira, entre outros. Serviria para
centralizar as análises de dados
sobre terrorismo, proteger usinas
nucleares e aeroportos e organizar assistência de emergência em
caso de atentado, entre outras
funções.
O vice-presidente Dick Cheney
afirmou que o órgão é necessário
porque "a ameaça de ataques terroristas vai estar conosco por
muito tempo ainda. Esta guerra
não vai acabar em poucos meses,
talvez nem em poucos anos. Temos de nos acostumar a ela".
Congresso
O Congresso americano tem 88
comitês e subcomitês com jurisdição sobre a segurança interna
do país. O novo departamento tiraria recursos também de cerca
de cem entidades governamentais que atualmente têm alguma
fatia da segurança interna.
É exatamente por causa dessa divisão de influências que Bush
vem querendo fazer concessões.
Dentro dessa estratégia, o presidente disse que pretende mandar
o atual diretor da Secretaria da Segurança Interna, Tom Ridge, para
testemunhar no Congresso.
Com agêcias internacionais
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