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ÁSIA
Apesar de advertência, governo americano afirma que infiltrações na fronteira foram reduzidas
Risco de guerra na Caxemira é alto, dizem EUA
DA REDAÇÃO
O risco de uma guerra entre a
Índia e o Paquistão permanece alto, afirmou ontem o secretário da
Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, que se prepara para uma visita aos dois países na próxima semana. "Não há nada que tenha
mudado a situação favoravelmente em nenhum grau", afirmou Rumsfeld em Bruxelas, onde
participa de uma reunião da Otan
(aliança militar ocidental).
Nas últimas semanas, os dois
países vêm enfrentando uma
ofensiva diplomática para tentar
reduzir a tensão na região fronteiriça da Caxemira e o temor de
uma possível guerra nuclear.
A Índia acusa o Paquistão de patrocinar a ação de terroristas separatistas islâmicos na Caxemira
indiana. O Paquistão nega. Desde
o início do ano, diversos grupos
radicais foram colocados na ilegalidade pelo governo paquistanês.
Apesar das declarações de
Rumsfeld, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Richard Boucher, disse que houve
uma "significativa redução no número de infiltrações" para a Caxemira indiana desde a parte paquistanesa.
O subsecretário da Defesa americano, Richard Armitage, se reuniu ontem com o premiê da Índia,
Atal Behari Vajpayee, e disse que
o Paquistão está comprometido
em tomar ações permanentes de
combate aos separatistas islâmicos. Armitage havia se encontrado na véspera com o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf.
"O presidente Musharraf claramente me contou que está fazendo todo o possível para evitar uma guerra", disse Armitage.
Soldados dos dois países voltaram a trocar tiros ontem na fronteira. Ao menos oito civis -cinco paquistaneses e três indianos- foram mortos e outros 21 ficaram feridos. O Paquistão anunciou ter derrubado um avião espião indiano, não-tripulado, que sobrevoava seu território.
Com agências internacionais
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