São Paulo, sábado, 08 de agosto de 2009

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Um ano após guerra, presidente georgiano critica a rival Rússia

Saakashvili diz que "invasores" da Ossétia do Sul, pivô da crise, não retomarão o controle da Geórgia

DA ASSOCIATED PRESS

O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, registrou ontem o aniversário de um ano da curta, mas custosa, guerra travada contra a Rússia em torno da região separatista da Ossétia do Sul com um agressivo discurso contra o país vizinho.
Na cidade de Gori, próxima à Ossétia do Sul, o líder georgiano chamou de "invasores" os militares russos que ocupam o território e prometeu a milhares de apoiadores que a Rússia jamais retomará o controle sobre a antiga república soviética.
"Nosso futuro não será escrito em uma distante, hostil e frígida capital", disse Saakashvili.
No dia 7 de agosto de 2008 (dia 8 local), a tentativa da Geórgia de retomar o controle sobre a região separatista -de maioria russa e, na prática, sob protetorado do país rival desde 1992- gerou reação militar de Moscou, que ocupou a Ossétia do Sul e avançou sobre o país.
Após seis dias e uma avassaladora ofensiva russa, foi acertado um cessar-fogo mediado pela União Europeia que previa, na prática, a manutenção da Ossétia do Sul e da Abkházia -outra região separatista georgiana- sob controle da Rússia.
Nos últimos dias, a tensão voltou a aumentar, com o território separatista, cuja independência é reconhecida por Moscou, acusando Tbilisi de disparar morteiros contra sua capital, Tskhinvali. No conflito do ano passado, ao menos 390 pessoas morreram, e cerca de 26 mil foram deslocadas.


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