|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Um ano após guerra, presidente georgiano critica a rival Rússia
Saakashvili diz que "invasores" da Ossétia do Sul, pivô da crise, não retomarão o controle da Geórgia
DA ASSOCIATED PRESS
O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, registrou ontem o aniversário de um ano da
curta, mas custosa, guerra travada contra a Rússia em torno
da região separatista da Ossétia
do Sul com um agressivo discurso contra o país vizinho.
Na cidade de Gori, próxima à
Ossétia do Sul, o líder georgiano chamou de "invasores" os
militares russos que ocupam o
território e prometeu a milhares de apoiadores que a Rússia
jamais retomará o controle sobre a antiga república soviética.
"Nosso futuro não será escrito em uma distante, hostil e frígida capital", disse Saakashvili.
No dia 7 de agosto de 2008
(dia 8 local), a tentativa da
Geórgia de retomar o controle
sobre a região separatista -de
maioria russa e, na prática, sob
protetorado do país rival desde
1992- gerou reação militar de
Moscou, que ocupou a Ossétia
do Sul e avançou sobre o país.
Após seis dias e uma avassaladora ofensiva russa, foi acertado um cessar-fogo mediado
pela União Europeia que previa, na prática, a manutenção
da Ossétia do Sul e da Abkházia
-outra região separatista georgiana- sob controle da Rússia.
Nos últimos dias, a tensão
voltou a aumentar, com o território separatista, cuja independência é reconhecida por Moscou, acusando Tbilisi de disparar morteiros contra sua capital, Tskhinvali. No conflito do
ano passado, ao menos 390
pessoas morreram, e cerca de
26 mil foram deslocadas.
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Paquistão anuncia a morte de líder do Taleban Índice
|