São Paulo, segunda-feira, 08 de agosto de 2011 |
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Classe política é alvo, à direita e à esquerda DO ENVIADO A SANTIAGO A primeira vítima dos protestos chilenos é a classe política, o que inclui o governo de centro-direita de Sebastián Piñera, que tem a pior avaliação da história do país, e também a Concertación, a coalizão de esquerda que governou o Chile por 20 anos, atualmente na oposição. Pesquisa recente do Centro de Estudos Políticos indica que apenas 17% da população aprova a Concertación -Piñera tem o apoio de 26%. As manifestações e a situação social do país provocaram troca de acusações entre os dois grupos políticos. Ricardo Lagos, ex-presidente chileno, da Concertación, afirmou que a direita está pagando o preço por ter vetado, no passado, várias das reformas que eram apresentadas pela esquerda. Os partidários de Sebastián Piñera compartilham a bomba com a oposição. Com a crise, a classe política discute o que fazer. Entre as ideias estão uma reforma tributária (para compensar dinheiro destinado à educação), a convocação de uma assembleia para reformar a Constituição e até a realização de um plebiscito. (LF) Texto Anterior: Revolta estudantil ganha adesões no Chile Próximo Texto: Um ano depois, Santos comemora alianças Índice | Comunicar Erros |
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