São Paulo, sábado, 08 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Agência rebaixa 12 bancos do Reino Unido Nove das principais instituições financeiras de Portugal também tiveram sua classificação reduzida pela Moody's Itália e Espanha foram alvos da agência Fitch, que diminuiu ontem as notas dos títulos da dívida dos dois países DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS A agência Moody's rebaixou ontem a classificação da dívida e dos depósitos de 12 instituições financeiras do Reino Unido -entre elas, três grandes: Lloyds, Santander UK e Royal Bank of Scotland- e de nove dos principais bancos portugueses. A medida deve aumentar as pressões sobre os chefes de governo da Europa pela adoção de medidas que evitem a quebra de bancos no continente -muitos deles mantêm bilhões em títulos da dívida de países sob risco de calote, como a Grécia. Segundo a Moody's, foi exatamente o que o mercado chama de "exposição" à Grécia e a Portugal que levou ao rebaixamento da nota dos bancos portugueses, entre os quais o Millenium BCP. Quanto aos bancos britânicos, a agência afirmou ter tomado a decisão depois de avaliar o apoio sistemático -desde a crise global de 2008- do governo do Reino Unido às instituições financeiras. O ministro britânico das Finanças, George Osborne, que disse já saber anteriormente da intenção da agência de rebaixar a nota, destacou que os motivos que levaram à decisão da Moody's devem ser levados em consideração. "Uma das razões pelas quais eles estão fazendo isso é porque acham que o governo britânico está se afastando da possibilidade de ajudar os maiores bancos nacionais caso precisem", disse, em entrevista ao programa "Today", da rede BBC. Embora Osborne descarte o risco de crise bancária, a Moody's diz ser pouco provável que a ajuda do governo aos bancos se mantenha no caso de a turbulência europeia se agravar. PAÍSES REBAIXADOS Também ontem, outra agência de classificação de risco, a Fitch, rebaixou as notas dos títulos da dívida de Itália e Espanha, citando como justificativa a piora da crise. "A resposta inicial titubeante do governo italiano à propagação do contágio afetou a confiança do mercado em sua capacidade de atravessar a crise da zona do euro", disse a agência. A avaliação provocou nova queda na cotação do euro. Amanhã, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, reúnem-se novamente para discutir a crise. Texto Anterior: Criação de empregos surpreende nos EUA Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros

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