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VENEZUELA
Hugo Chávez perde ministro em caso de expurgo bancário
DA REDAÇÃO
Um aliado próximo do presidente da Venezuela, Hugo
Chávez, renunciou ao cargo
após a prisão de seu irmão
por envolvimento em um escândalo bancário que vem
sendo usado por Chávez para
ganhar terreno político.
Chávez aceitou anteontem
a renúncia de seu ministro
de Ciência e Tecnologia, Jesse Chacón, depois da prisão
de Arne Chacón, irmão de
Jesse e executivo de 1 dos 7
bancos fechados pelo governo nos últimos dias sob acusações de gestão fraudulenta.
Central Banco Universal,
Baninvest e Banco Real foram os últimos dos sete pequenos bancos -que somam
8% dos depósitos do país-
fechados pelo governo, ação
classificada por opositores
como prova do fracasso de
Chávez no combate à promiscuidade entre setor público e privado no país.
Já o presidente usa a tática
inversa: mostrar a crise de
pequenas dimensões no sistema bancário como exemplo de ação anticorrupção.
Um dos oito executivos
presos nos últimos dias, Arné Chacón presidia o Banco
Real. Outro preso foi Ricardo
Fernandez, líder de grupo de
investidores que comprou
quatro bancos fechados por
Chávez: Canarias, Confederado, Bolivar e ProVivienda.
O governo decidiu liquidar
o Canarias e o ProVivienda
pela "gravidade da situação",
e disse que recuperará os outros cinco -dois deles passariam ao controle do Estado.
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