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FICÇÃO AQUÁTICA
"Sunday Times" revela que em 1985 o monstro de Loch Ness foi objeto de discussões oficiais
Londres discutiu "proteção" a monstro
DA REDAÇÃO
O governo britânico se mobilizou em 1985 para verificar se alguém poderia machucar o
monstro de Loch Ness, figura
britânica legendária e de existência jamais comprovada.
Loch Ness é um lago da Escócia, com 36 km de comprimento
e até 240 metros de profundidade, a maior reserva natural de
água doce do Reino Unido.
É antiga a lenda de que nele
moraria "Nessie", apelido carinhoso do monstro. A "Enciclopédia Britânica" o menciona como um suposto plesiosauros
[versão aquática dos dinossauros], "cuja existência continua a
intrigar muita gente".
A informação de que auxiliares da então primeira-ministra
Margareth Thatcher se mobilizaram foi publicada ontem pelo
jornal "Sunday Times", que obteve na Justiça ao direito de ter
acesso aos documentos do caso.
Tudo começou com uma carta
do embaixador britânico em Estocolmo ao ministro de Assuntos Escoceses. Ele disse que o governo da Suécia estava preocupado com a possibilidade de alguém maltratar o monstro de
Storsjö, "morador" de um lago
homônimo e tão incomprovado
quanto o de Loch Ness. Os suecos se dispunham a adotar os
mesmos mecanismos de proteção que os do monstro britânico.
Seguiram-se reuniões internas
de consultas nos ministérios de
Assuntos Escoceses e do Exterior. A burocracia do Reino Unido chegou à conclusão, relata o
"Sunday Times", que Loch Ness
estava protegido pela última legislação sobre a vida selvagem,
que datava de 1981.
Um burocrata cometeu o preciosismo de opinar que o governo tinha poderes para "proteger
qualquer espécie em extinção".
Com agências internacionais
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