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VATICANO
Em discurso, Papa faz alerta contra "relativismo" na AL
DA REDAÇÃO
No discurso anual de Ano
Novo a diplomatas dos mais
de 170 países acreditados no
Vaticano, o papa Bento 16
afirmou ontem que a América Latina precisa tomar cuidado para que a democracia
na região não se transforme
"em ditadura do relativismo,
propondo modelos antropológicos incompatíveis com a
natureza e a dignidade do homem". Ele não citou nenhum país especificamente.
O chefe da Igreja Católica,
que visitará o Brasil em maio,
mostrou otimismo ao falar
das eleições na região em
2006, afirmando que elas
mostraram que "a democracia foi chamada a levar em
conta as aspirações do conjunto de cidadãos". "A melhora de alguns índices econômicos, o compromisso na
luta contra o tráfico de drogas e contra a corrupção, os
distintos processos de integração, os esforços para melhorar a educação, para combater o desemprego e para
reduzir desigualdades na distribuição de renda são índices que devemos destacar
com satisfação", disse.
Relembrando o lema de
João Paulo 2º em 1998, Bento 16 conclamou Cuba a se
abrir para o mundo e o mundo, para Cuba.
Sobre o Oriente Médio, ele
disse que ainda tem esperanças de uma solução para os
conflitos na região: "Os libaneses tem direito à soberania
de seu território, os israelenses, de viver em paz em seu
Estado, e os palestinos, a
uma pátria livre e soberana".
O papa ainda pediu que o
Irã coopere com a ONU em
relação a seu programa nuclear e repreendeu a Coréia
do Norte, que testou sua primeira bomba atômica há três
meses. Ele também pediu o
fim do conflito na Somália, o
perdão da dívida dos países
pobres e o respeito à liberdade religiosa na Ásia -uma
alusão à perseguição de cristãos na China.
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