São Paulo, domingo, 09 de janeiro de 2011

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Negócio supera apelos contra proliferação

DO RIO

O aquecimento da indústria nuclear acirra a disputa entre os países fornecedores e leva parte deles a relevar antigas condições que foram estabelecidas em nome da não proliferação.
Segundo cálculos da WNA, os reatores de geração de energia em construção, contratados e planejados são 206, quase 50% do total de 441 construídos em 60 anos.
Países como Turquia, Vietnã, Emirados Árabes, Jordânia e Indonésia, que não têm usina, começaram a construí-las ou o farão em breve.
A Coreia do Sul venceu licitação para a construção de seis reatores nos Emirados, o que atraiu o Japão, considerado, pelas bombas em Hiroshima e Nagasaki, um líder na defesa de regras rígidas ao setor.
Agora, Tóquio negocia cooperar com a Índia e quer vender equipamentos ao Brasil -que não decidiu quantas usinas construirá além de Angra 3.
Para isso, estuda abrir exceção à lei nacional que impede a venda a países fora do Protocolo Adicional do TNP, que reforça a atividade da AIEA.
EUA, Rússia e França pedem a criação de bancos de combustível atômico, para evitar que países iniciantes busquem fabricá-lo.
Mesmo assim, os EUA permitiram que o Vietnã enriqueça urânio. A China, fora do mercado indiano, construirá usinas no Paquistão, outra potência extra-TNP. (CA)


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