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GM ameaça abandonar Venezuela
FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ
DOS CAMPOS
O presidente da GM do
Brasil e do Mercosul, Ray
Young, disse ontem que existe o risco de, no futuro, a
multinacional encerrar as
suas atividades na Venezuela
caso o governo do presidente
Hugo Chávez continue a limitar a compra de dólares.
"Sempre há um risco [de as
atividades da GM na Venezuela se encerrarem]. Se nós
não conseguimos dólares,
não podemos comprar peças
e os kits desmontados", disse
Young, durante visita à fábrica da GM em São José dos
Campos (SP).
"Até agora nós não tivemos esse risco, mas estamos
sempre analisando e olhando a situação. É muito preocupante para nós a situação
na Venezuela", completou.
Esta é a segunda vez que
uma montadora declara a
possibilidade de fechar as
portas na Venezuela. Na última terça-feira, o gerente de
vendas e marketing da Toyota naquele país, Enrique Pinochet, afirmou que a empresa poderá suspender os
trabalhos já na semana que
vem. A alegação também foi
a limitação da compra de dólares pelo governo Chávez.
A GM não possui fábrica
na Venezuela. A subsidiária
apenas importa peças e automóveis desmontados
(CKDs) e os monta no país.
Estimulada pelo crescimento econômico dos últimos três anos, a venda de
carros tem crescido na Venezuela. No mês passado, a
venda de automóveis cresceu 40,3% em relação ao
mesmo mês de 2006. Ao todo, foram vendidas 28.619
unidades no país.
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