São Paulo, segunda-feira, 09 de maio de 2011

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Um líder da Al Qaeda morre durante motim em cadeia no Iraque

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Rebelião ocorrida no centro de detenção de Bagdá, a capital iraquiana, ontem resultou na morte de um líder da Al Qaeda, o terrorista Huthaifa al Batawi, chamado de "Emir de Bagdá".
Outras 17 pessoas morreram, sendo dez outros militantes da rede terrorista, de acordo com declaração do porta-voz de segurança de Bagdá, Qassim al Batawi.
Fontes do ministério do Interior disseram à agência de notícias EFE que o dirigente da Al Qaeda roubou a arma de um dos policiais enquanto era interrogado.
Como consequência, matou nove policiais na prisão antes de ser morto por disparos efetuados pela polícia.
O chefe da unidade de luta antiterrorista do Ministério do Interior do Iraque, Moayed al Saleh, também morreu na rebelião.
Os presos se entrincheiraram durante horas na prisão, até serem mortos por policiais e outras forças de segurança. A cadeia possui 250 presos, sendo que muitos deles são da Al Qaeda.
Membro do governo iraquiano disse que nove agentes de segurança morreram na operação, três deles pertencentes ao alto escalão.
Batawi foi preso em novembro como principal acusado do atentado do dia 31 de outubro contra uma igreja católica em Bagdá, que deixou 58 mortos.
A revolta só foi controlada depois de muitas horas de tiroteios, quando uma equipe de atiradores entrou no local.

SOGRA DE BIN LADEN
A mãe da primeira mulher de Osama bin Laden sofreu derrame cerebral e morreu após receber notícia da morte do genro, de acordo com a edição de ontem do jornal árabe "Asharq Al Awsat".
Najwa Al Ghanem "não suportou a notícia e desmaiou". Pouco depois, a mulher, de cerca de 70 anos, morreu "devido a um acidente vascular cerebral" em um hospital de Latakia, na Síria.
O terrorista se casou com uma de suas filhas, Najwa, de origem síria, quando tinha apenas 17 anos. O casal teve 11 filhos, ainda segundo a reportagem do jornal.
Najwa saiu do Afeganistão poucos dias antes dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA e, atualmente, mora na Síria, destaca o jornal.


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