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Ataque duplo contra estação de trem mata 13 pessoas na Argélia
Bombas explodiram após breve intervalo, para atingir equipes de socorro
DA REDAÇÃO
Duas bombas explodiram
ontem num intervalo de alguns
minutos numa estação de trem
da Argélia, matando 13 pessoas,
a maioria bombeiros e policiais
que prestavam auxílio às vítimas da primeira detonação.
A primeira bomba matou um
motorista e um engenheiro
francês que trabalhava numa
estação, em Beni Amrane, cerca de 100 km a leste da capital.
O segundo artefato explodiu
cinco minutos depois, quando
bombeiros e policiais chegavam ao local. Oito policiais e
três bombeiros foram mortos e
outros ficaram feridos.
Aparentemente, as duas
bombas foram acionadas por
controle remoto. Até a noite de
ontem, nenhum grupo havia
assumido a responsabilidade
pelo ataque, terceiro registrado
nos últimos dias no país.
Na quarta-feira, um ataque
suicida contra um acampamento militar e uma bomba colocada num café deixaram um
saldo de seis feridos. Na quinta,
uma bomba atingiu um caminhão militar matando seis soldados na cidade de Boumerdes.
A Al Qaeda no Norte da África Islâmico, célula terrorista ligada à Al Qaeda de Osama bin
Laden, é muito ativa na Argélia.
A maioria dos ataques no país
foi reivindicada pelo grupo, antes conhecido como GSPC, que
surgiu nos anos 90 como reação ao golpe de Estado dos militares, que cancelaram as eleições legislativas de 1992.
Os atentados na Argélia costumam ter como alvo militares,
policiais ou estrangeiros. Em
dezembro, ataque suicida em
Argel matou 41 pessoas, inclusive 17 funcionários da ONU.
Com agências internacionais
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