São Paulo, quarta-feira, 09 de novembro de 2011

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Repressão na Síria causou 3.500 mortes, segundo ONU

Violência é desafio a acordo com Liga Árabe

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A repressão do governo sírio já matou mais de 3.500 pessoas desde o início dos protestos, em março, segundo as Nações Unidas.
O anúncio, feito pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, mostra que as mortes continuam, apesar do compromisso assumido pelo ditador Bashar Assad com a Liga Árabe de cessar a violência.
"A brutal repressão à dissidência na Síria cobrou até agora as vidas de mais de 3.500 sírios", disse a porta-voz do organismo, Ravina Shamdasani.
Segundo ela, desde que a Síria assinou o acordo com a Liga Árabe, na última semana, mais de 60 pessoas morreram nas mãos de militares e forças de segurança.
O último balanço, divulgado há três semanas, indicava a morte de 3.000 pessoas.
Os dados da ONU são compilações dos relatos de grupos de ativistas sírios, uma vez que o regime de Assad não permite a entrada no país de observadores.
A missão do Conselho de Direitos Humanos liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro tenta uma autorização de entrada há dois meses.
O embaixador sírio junto à Liga Árabe disse que Damasco já "avançou muito" na implementação do plano, citando a libertação de cerca de 500 presos sob uma anistia condicional na semana passada.
Pelo acordo, o regime se compromete a retirar tanques das ruas, libertar presos políticos e iniciar um diálogo com a oposição.


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