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INCERTEZAS EM CUBA
Fidel está em fase terminal e rejeita radioterapia, diz jornal
DA REDAÇÃO
O ditador cubano, Fidel
Castro, está na fase terminal
de um câncer no intestino e
se recusa a se submeter a sessões de radioterapia, afirmou
ontem o jornal britânico "Independent". Ainda segundo
a apuração do jornal com diplomatas ocidentais, Fidel
poderia morrer neste ano.
O ditador cubano afastou-se do poder no último dia 31
de julho para se submeter a
uma cirurgia no intestino.
Seu irmão Raúl Castro assumiu seu lugar, e, desde então,
são raras as informações divulgadas sobre seu estado de
saúde. Em setembro, a Folha
divulgou que a razão da operação fora um câncer.
O "Independent" lembra
que a versão divulgada por
dirigentes cubanos de que
Fidel sofre de uma doença
que não ameaça sua vida recebe pouco crédito de governos ocidentais, preocupados
com os desdobramentos da
morte do dirigente.
Segundo o jornal, há de
um lado o temor do êxodo de
cubanos na direção dos Estados Unidos. De outro lado,
há a preocupação de que a
comunidade anticastristas
no sul da Flórida procure desestabilizar o regime, enviando embarcações para a
ilha na esperança de que a
população se levante contra
a ditadura comunista.
"Os cubanos estão habituados a conviver com pouca
informação oficial, sob o pretexto da segurança interna",
diz o artigo do "Independent". "De qualquer modo, o
que quer que aconteça em
Cuba influenciará a política
interna dos EUA. Em 2000 o
então presidente Clinton
permitiu que uma criança,
Elián González, fosse repatriado para seus país. Em
protesto, os cubanos e descendentes votaram maciçamente em George W. Bush
nas eleições daquele ano, nas
até hoje controvertidas apurações das urnas no Estado
da Florida."
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