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SRI LANKA
Governo dissolve Parlamento um dia após prender opositor
DA REDAÇÃO
Um dia após ordenar a prisão do líder opositor derrotado na eleição do último dia
26, o presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, dissolveu ontem o Parlamento,
adiantando em pelo menos
dois meses o processo de renovação legislativa no país.
Para críticos, as medidas
visam, de um lado, impedir
que Sarath Fonseka conteste
a reeleição do presidente e,
de outro, que o ex-chefe das
Forças Armadas do país lidere a oposição no pleito legislativo, no qual o governo buscará maioria de dois terços.
A eleição deverá ocorrer
no dia 8 de abril, permitindo
aos novos parlamentares tomar posse ao final da atual
legislatura, eleita em 2004.
O governo diz que Fonseka
"conspirou contra o Estado"
enquanto chefe das Forças
Armadas -cargo ao qual renunciou em novembro para
concorrer à Presidência- e
anunciou que o submeterá a
processo em corte marcial.
Embora hoje rivais, Rajapaksa e Fonseka lideraram
há um ano a ofensiva militar
que encerrou guerra civil de
25 anos ao debelar o grupo
separatista Tigres Tâmeis.
Na eleição presidencial do
último dia 26, Rajapaksa obteve um segundo mandato
com 57% dos votos, contra
40% do seu ex-chefe militar.
Com agências internacionais
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