São Paulo, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

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SRI LANKA

Governo dissolve Parlamento um dia após prender opositor

DA REDAÇÃO

Um dia após ordenar a prisão do líder opositor derrotado na eleição do último dia 26, o presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, dissolveu ontem o Parlamento, adiantando em pelo menos dois meses o processo de renovação legislativa no país.
Para críticos, as medidas visam, de um lado, impedir que Sarath Fonseka conteste a reeleição do presidente e, de outro, que o ex-chefe das Forças Armadas do país lidere a oposição no pleito legislativo, no qual o governo buscará maioria de dois terços.
A eleição deverá ocorrer no dia 8 de abril, permitindo aos novos parlamentares tomar posse ao final da atual legislatura, eleita em 2004.
O governo diz que Fonseka "conspirou contra o Estado" enquanto chefe das Forças Armadas -cargo ao qual renunciou em novembro para concorrer à Presidência- e anunciou que o submeterá a processo em corte marcial.
Embora hoje rivais, Rajapaksa e Fonseka lideraram há um ano a ofensiva militar que encerrou guerra civil de 25 anos ao debelar o grupo separatista Tigres Tâmeis.
Na eleição presidencial do último dia 26, Rajapaksa obteve um segundo mandato com 57% dos votos, contra 40% do seu ex-chefe militar.
Com agências internacionais



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