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ELEIÇÃO NOS EUA
Presidente cai mais em nova pesquisa
Após ataque de Kerry, Bush amplia depoimento à comissão do 11/9
DA REDAÇÃO
A Casa Branca admitiu ontem a
possibilidade de o presidente
americano, George W. Bush, não
mais impor um limite de uma hora para o depoimento que prestará à comissão que investiga os ataques terroristas de 11 de setembro
de 2001. "Ele [Bush] vai responder
a todas as perguntas que forem
feitas. Ninguém vai ficar olhando
o relógio", disse o porta-voz da
Casa Branca, Scott McClellan.
A mudança de posição aconteceu um dia depois de John Kerry,
o virtual candidato democrata na
eleição presidencial de novembro, ter lançado acusações de que
Bush estava tentando restringir o
trabalho da comissão.
"Se o presidente dos Estados
Unidos pode arrumar tempo para
ir a um rodeio [no Texas], ele pode arrumar tempo para falar por
mais de uma hora para uma comissão que está investigando o
que se passou com os serviços de
inteligência americanos e por que
não somos mais fortes hoje", disse Kerry.
Pesquisa divulgada pelo jornal
"Washington Post" e pela rede de
TV ABC coloca o presidente americano em uma situação delicada.
Além de Bush aparecer atrás de
Kerry (48% a 44%), a maior parte
do eleitorado (57%) afirma desejar que o próximo presidente altere o curso do país em relação
àquele estabelecido pelo atual
ocupante da Casa Branca.
A avaliação de Bush atingiu os
índices mais baixos de sua Presidência em áreas importantes como economia, Iraque e déficit orçamentário (aprovação de, respectivamente, 39%, 46% e 30%).
A pesquisa ouviu 1.202 americanos entre os dias 4 e 7. A margem
de erro é de 3 pontos percentuais
para cima ou para baixo.
O Partido Democrata realizou
ontem eleições primárias na Flórida, na Louisiana, no Mississippi
e no Texas para a escolha de seu
candidato. Com a desistência de
todos os principais rivais e tendo
vencido 27 das 30 prévias anteriores, Kerry já conquistou na prática a candidatura.
Com agências internacionais
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