São Paulo, quinta-feira, 10 de abril de 2008

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NEPAL

Violência ameaça eleição e acordo de paz

DA REDAÇÃO

Pelo menos dez pessoas morreram em confrontos políticos nos últimos dois dias no Nepal, às vésperas das primeiras eleições no país desde 1999.
Após uma década de conflitos e mais de 13 mil mortos, insurgentes maoístas e o governo assinaram um acordo de paz em 2006. Para legitimar o pacto, 17,6 milhões de nepaleses escolhem hoje 601 membros da Assembléia Constituinte que reescreverá a Carta do país e abolirá oficialmente a monarquia -que ficou quase 250 anos no poder.
A retomada da violência, porém, coloca em xeque o processo. Sete maoístas foram mortos, e 12, feridos pela polícia anteontem em Dang (sudoeste do país), após abrirem fogo contra a comitiva de um candidato do Partido do Congresso, do premiê Girija Prasad Koirala.
Na mesma noite, desconhecidos mataram um candidato do Partido Comunista em Surkhet, e ontem a vítima foi um simpatizante do partido de Koirala. Outro militante maoísta foi morto pela polícia também ontem.
Desde que o rei Gyanendra cedeu o poder há dois anos ao Parlamento interino, a ex-guerrilha é o segundo maior grupo no Legislativo. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, exortou ontem os nepaleses a "manterem a calma". Mais de 800 observadores internacionais supervisionam a votação.


Com agências internacionais.


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