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NEPAL
Violência ameaça eleição e acordo de paz
DA REDAÇÃO
Pelo menos dez pessoas
morreram em confrontos
políticos nos últimos dois
dias no Nepal, às vésperas
das primeiras eleições no
país desde 1999.
Após uma década de
conflitos e mais de 13 mil
mortos, insurgentes
maoístas e o governo assinaram um acordo de paz
em 2006. Para legitimar o
pacto, 17,6 milhões de nepaleses escolhem hoje 601
membros da Assembléia
Constituinte que reescreverá a Carta do país e abolirá oficialmente a monarquia -que ficou quase 250
anos no poder.
A retomada da violência, porém, coloca em xeque o processo. Sete
maoístas foram mortos, e
12, feridos pela polícia anteontem em Dang (sudoeste do país), após abrirem fogo contra a comitiva
de um candidato do Partido do Congresso, do premiê Girija Prasad Koirala.
Na mesma noite, desconhecidos mataram um
candidato do Partido Comunista em Surkhet, e ontem a vítima foi um simpatizante do partido de Koirala. Outro militante
maoísta foi morto pela polícia também ontem.
Desde que o rei Gyanendra cedeu o poder há dois
anos ao Parlamento interino, a ex-guerrilha é o segundo maior grupo no Legislativo. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon,
exortou ontem os nepaleses a "manterem a calma".
Mais de 800 observadores
internacionais supervisionam a votação.
Com agências internacionais.
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