São Paulo, domingo, 10 de julho de 2011

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Principais temas são violência e trânsito

DE BUENOS AIRES

O escolhido para comandar a prefeitura de Buenos Aires pelos próximos quatro anos terá o desafio de enfrentar um problema que aflige não só a capital, mas toda a Argentina: a violência. É a primeira preocupação citada por qualquer argentino, sobretudo o portenho.
Longe de ter a violência de cidades brasileiras como São Paulo e Rio, a população de Buenos Aires está assustada com o aumento de latrocínios (roubos seguidos de morte) e sequestros relâmpagos. Os governos federal e da capital não têm estatísticas confiáveis de violência.
As áreas mais violentas da cidade são as regiões sul e oeste, que concentram grande número de imigrantes.
Mas os roubos têm se tornado rotina em bairros nobres da capital, como Recoleta e Palermo. O trânsito está em segundo lugar entre as preocupações dos portenhos.
As estreitas ruas do centro estão em constante congestionamento, e há cada vez mais veículos em circulação.
A situação se agrava ainda mais com os frequentes cortes das vias públicas para a realização de protestos, prática diária e quase religiosa na capital -a Argentina tem mais de 3.000 sindicatos. A expansão do metrô é outro tema da campanha. Apesar de velho (é o mais antigo da América Latina) e sujo, é funcional -quando as atividades não são suspensas por protestos. (LUCAS FERRAZ)



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