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Turquia se negou a parar flotilha, diz Netanyahu
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A Turquia ignorou repetidos apelos israelenses ao seu
"alto escalão" para que detivesse a flotilha com intenção
de furar o bloqueio à faixa de
Gaza em maio, disse ontem o
premiê israelense, Benjamin
Netanyahu.
A declaração abriu a comissão que investiga o incidente em que oito ativistas
turcos foram mortos, em 31
de maio, quando o Exército
de Israel interceptou um navio, de uma flotilha de seis,
que rumava à faixa de Gaza
com ajuda humanitária.
A ação gerou uma controvérsia internacional sobre a
validade do bloqueio à Gaza
e sobre a legitimidade do ataque, feito em águas internacionais. Israel criou então
uma comissão militar e outra
civil para avaliar o incidente.
A militar concluiu que foi
um erro a inteligência israelense não ter prevenido os
soldados sobre a hostilidade
de parte dos ativistas no barco. Netanyahu disse à comissão civil que o atrito entre Israel e ativistas turcos "aparentemente" não ia "contra
os interesses" da Turquia.
A Turquia é o aliado muçulmano do Ocidente com
melhores relações com Israel
e pressiona o país para que
peça desculpas pelo incidente, o que Netanyahu diz que
não fará. Em seu depoimento, ele afirmou que a comissão concluirá que não houve
violação da lei internacional.
A oposição acusou Netanyahu de desviar parte de sua
responsabilidade para o ministro da Defesa, Ehud Barak. Ele disse que estava fora
do país no dia do incidente e
que não houve uma "análise
profunda" da ação militar.
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