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Royal vai à Justiça contra autoras de livro
DA FRANCE PRESSE
Ségolène Royal, a candidata da esquerda francesa
derrotada no segundo turno da eleição presidencial
de domingo, e seu companheiro, François Hollande, presidente do Partido
Socialista, pediram a abertura de processo contra
duas jornalistas do "Le
Monde" por "atentado à
vida privada" do casal.
As duas jornalistas, Raphaëlle Bacqué e Ariane
Chémin, estão lançando
hoje nas livrarias "La
Femme Fatale" (a mulher
fatal), em que descrevem
uma suposta crise conjugal e política entre os dois
dirigentes. O livro, publicado pela editora Albin-Michel, teve trechos publicados esta semana pelo
semanário de esquerda
"Le Nouvel Observateur".
A revista descreve a quase ruptura ao mesmo tempo política e conjugal,
ocorrida no final do ano
passado, durante a campanha para as primárias internas do partido.
Royal ameaçou Hollande de divórcio e de nunca
mais deixar que ele visitasse os filhos do casal caso
ele levasse adiante o plano
de barrar a pré-candidatura dela, com o apoio do ex-primeiro-ministro Lionel
Jospin.
Na época, dizem as autoras do livro, o deputado
socialista Julian Dray afirmou que Royal "traz na
bolsa uma granada com o
detonador destampado".
Nos seis meses de campanha, Royal se esforçou
para adquirir personalidade própria. "Sou uma mulher livre", repetiu reiteradas vezes, ao mesmo tempo que seu companheiro
de 28 anos e pai de seus filhos apareceu ao seu lado
num único comício antes
do primeiro turno.
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