São Paulo, sexta-feira, 11 de maio de 2007

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Royal vai à Justiça contra autoras de livro

DA FRANCE PRESSE

Ségolène Royal, a candidata da esquerda francesa derrotada no segundo turno da eleição presidencial de domingo, e seu companheiro, François Hollande, presidente do Partido Socialista, pediram a abertura de processo contra duas jornalistas do "Le Monde" por "atentado à vida privada" do casal.
As duas jornalistas, Raphaëlle Bacqué e Ariane Chémin, estão lançando hoje nas livrarias "La Femme Fatale" (a mulher fatal), em que descrevem uma suposta crise conjugal e política entre os dois dirigentes. O livro, publicado pela editora Albin-Michel, teve trechos publicados esta semana pelo semanário de esquerda "Le Nouvel Observateur".
A revista descreve a quase ruptura ao mesmo tempo política e conjugal, ocorrida no final do ano passado, durante a campanha para as primárias internas do partido.
Royal ameaçou Hollande de divórcio e de nunca mais deixar que ele visitasse os filhos do casal caso ele levasse adiante o plano de barrar a pré-candidatura dela, com o apoio do ex-primeiro-ministro Lionel Jospin.
Na época, dizem as autoras do livro, o deputado socialista Julian Dray afirmou que Royal "traz na bolsa uma granada com o detonador destampado".
Nos seis meses de campanha, Royal se esforçou para adquirir personalidade própria. "Sou uma mulher livre", repetiu reiteradas vezes, ao mesmo tempo que seu companheiro de 28 anos e pai de seus filhos apareceu ao seu lado num único comício antes do primeiro turno.


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