São Paulo, domingo, 11 de junho de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PANORÂMICA

ALEMANHA
Acidente de trem deixa 35 feridos

Ao menos 35 pessoas ficaram feridas ontem, oito delas gravemente, em uma colisão entre dois trens em um túnel nos alpes da Bavária, próximo à cidade de Garmisch-Partenkirchen.
Os trens estavam repletos de turistas que tinham como destino o ponto mais alto da Alemanha, a montanha Zugspitze, que fica próximo à fronteira do país com a Áustria.
A polícia informou que não foi registrada nenhuma morte e que ainda não se sabe qual foi o motivo que originou o acidente.
A colisão ocorreu quatro meses após um trem de alta velocidade ter descarrilhado e entrado em colisão com uma casa próxima à cidade de Colônia, matando ao menos nove pessoas e ferindo mais de cem.
O maior acidente ferroviário ocorrido na Alemanha nos últimos tempos foi o de Eschede (noroeste), no qual morreram 101 pessoas.


ILUSTRADA
Morrem artistas Jacob Lawrence e George Segal

O jornal norte-americano "New York Times" anunciou em sua edição de ontem a morte do escultor norte-americano George Segal, aos 75 anos de idade. O jornal não informou dia e causa da morte.
Segal, que morreu em sua casa, em Nova Jersey (NY), ficou conhecido pelas esculturas em tamanho natural em que usava moldes humanos. As mais famosas eram as brancas, em que as pessoas se assemelhavam a fantasmas em cenas do cotidiano.
O jornal informou ainda a morte do pintor Jacob Lawrence, aos 82 anos, em Seattle, onde morava. A pintura de Lawrence reunia características cubistas combinadas com um forte empenho social.
Nos anos 40, realizou sua série mais conhecida: "A Migração do Negro Norte-Americano". Nos anos 50 e 60, tratou dos conflitos raciais, tendo como tema os casamentos inter-raciais, a discriminação nos colégios públicos e a luta pelos direitos civis dos negros.

ILUSTRADA
Herdeiro reivindica obra de Matisse

André-Marc Delocque-Forcaud, neto do colecionador de arte moderna russo Serguei Ivanovitch Chtchoukine (1854-1936), entrou com um pedido na Justiça italiana para que seja apreendido o quadro "A Dança", pintado em 1909-1910 por Henri Matisse. A obra, do museu russo Hermitage, de São Petersburgo, está em uma mostra em Roma.
"A Dança" era uma das obras da coleção de Chtchoukine que estava no Museu Russo de Arte Ocidental em 1918 quando foi proclamada "propriedade pública da República Socialista Federativa da Rússia". Para Delocque-Forcaud, "essas obras confiscadas sem indenização são quadros roubados. O fato de ser Lênin o ladrão não justifica o roubo".
Larissa Korbelnikova, porta-voz do Hermitage, disse que "no passado litígios sobre obras de Chtchoukine foram sempre decididos em favor do museu. As pretensões sobre o quadro são sem fundamento". (DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)


Texto Anterior: Povoado é o principal ponto de tráfico da região
Próximo Texto: França: Aeroporto "mata" cidade do século 12
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.