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Ação militar já poderia começar em dezembro
DA REDAÇÃO
As Forças Armadas americanas podem estar preparadas
para uma guerra contra o Iraque já em dezembro.
Especialistas afirmam que
cinco porta-aviões com cerca
de 350 aviões podem estar em
posição de ataque perto da costa iraquiana antes do fim do
ano. Se ordenado agora, o envio de tropas suficientes para a
ação seria hoje muito mais rápido do que os seis meses de
preparação para a Guerra do
Golfo (1991), afirmam.
Os militares crêem que a logística seria mais fácil porque já
há uma considerável reserva de
equipamentos armazenados
na área de conflito.
Especialistas também defendem a época de inverno -de
dezembro a março, no hemisfério Norte- como a mais
propícia para o uso de armas
com mecanismos de busca de
calor. Os mísseis americanos
desse tipo teriam mais facilidade de achar as supostas fábricas
de armas de destruição em
massa e os tanques iraquianos
num terreno mais frio.
Porta-aviões
Segundo analistas militares
americanos, as preparações para um ataque já vêm sendo aceleradas desde agosto, inclusive
com a confecção de planos para enviar três porta-aviões de
suas bases na Califórnia (Costa
Oeste dos EUA) e no Japão.
Esses navios poderiam se
juntar aos porta-aviões Abraham Lincoln, já no golfo, e
George Washington, atualmente no Mediterrâneo, mas
se dirigindo para a área de encontro com o Lincoln.
Além dos aviões levados por
essas embarcações, outras 300
aeronaves já estão na região.
Essas peças de combate estão
em bases que estão distribuídas
desde a Turquia à ilha de Diego
Garcia, no oceano Índico, controlada pelos britânicos.
Mesmo fazendo planos para
uma ação unilateral, é quase
certo que os americanos possam contar com a ajuda britânica. Os jornais do Reino Unido afirmam que o governo do
premiê Tony Blair está preparado para oferecer 20 mil soldados e dezenas de aviões para
o esforço de guerra.
"Você pode muito bem iniciar uma guerra de modo razoável com pelo menos algumas divisões pesadas, com cerca de 40 mil soldados", disse o
ex-secretário da Defesa assistente Larry Korb, hoje analista
do Counsil on Foreign Relations, de Nova York.
Com agências internacionais
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