São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2004

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ORIENTE MÉDIO

Equipes encerram buscas; mortos são 34

Beduíno admite ter vendido os explosivos para ataques no Egito

DA REDAÇÃO

Um beduíno admitiu ter vendido explosivos que poderiam ter sido utilizados nos três carros-bombas que mataram dezenas de turistas israelenses na última quinta-feira. Os serviços de segurança egípcios também estariam buscando indícios de envolvimento de movimentos palestinos nos atentados.
O homem afirmou que os compradores, que não conseguiu identificar, lhe haviam dito que os explosivos seriam usados em territórios palestinos.
Três carros-bomba, cada um com 200 kg de explosivos, foram detonados na última quinta-feira, um deles em um hotel em Taba, ao sul da fronteira entre Israel e Egito e, os outros dois, no resort de Ras al Sultan, a 55 km ao sul ao longo da costa do mar Vermelho.
As equipes de resgate encerraram ontem à noite os trabalhos de busca no hotel atingido, rezando pelas vítimas.
Para o governo egípcio, o número de mortos é de 34. Mas o general israelense Yair Naveh afirmou que foram localizados 32 corpos, além de 14 partes de corpos que podiam pertencer às vítimas. Entre os mortos, além de israelenses, estavam egípcios, italianos, uma russa e pessoas provenientes da antiga União Soviética e do Leste Europeu, disse Naveh.
O general também afirmou que, além da camionete que explodiu no hotel, um homem-bomba também chegou a detonar explosivos já dentro do hotel. "Para nosso alívio, ele não chegou a adentrar a área dos restaurantes, algo que poderia ter destruído metade do prédio".


Com agências internacionais

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