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ORIENTE MÉDIO
Equipes encerram buscas; mortos são 34
Beduíno admite ter vendido os explosivos para ataques no Egito
DA REDAÇÃO
Um beduíno admitiu ter vendido explosivos que poderiam ter
sido utilizados nos três carros-bombas que mataram dezenas de
turistas israelenses na última
quinta-feira. Os serviços de segurança egípcios também estariam
buscando indícios de envolvimento de movimentos palestinos
nos atentados.
O homem afirmou que os compradores, que não conseguiu
identificar, lhe haviam dito que os
explosivos seriam usados em territórios palestinos.
Três carros-bomba, cada um
com 200 kg de explosivos, foram
detonados na última quinta-feira,
um deles em um hotel em Taba,
ao sul da fronteira entre Israel e
Egito e, os outros dois, no resort
de Ras al Sultan, a 55 km ao sul ao
longo da costa do mar Vermelho.
As equipes de resgate encerraram ontem à noite os trabalhos de
busca no hotel atingido, rezando
pelas vítimas.
Para o governo egípcio, o número de mortos é de 34. Mas o general israelense Yair Naveh afirmou que foram localizados 32
corpos, além de 14 partes de corpos que podiam pertencer às vítimas. Entre os mortos, além de israelenses, estavam egípcios, italianos, uma russa e pessoas provenientes da antiga União Soviética
e do Leste Europeu, disse Naveh.
O general também afirmou que,
além da camionete que explodiu
no hotel, um homem-bomba
também chegou a detonar explosivos já dentro do hotel. "Para
nosso alívio, ele não chegou a
adentrar a área dos restaurantes,
algo que poderia ter destruído
metade do prédio".
Com agências internacionais
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