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Região pobre tem acesso precário
DA REDAÇÃO
A maior parte da destruição
causada pelo terremoto do fim de
semana ocorreu na parte paquistanesa da Caxemira, região disputada por Índia e Paquistão e atualmente dividida.
A maioria dos três milhões de
habitantes da região, chamada de
"Caxemira Ocupada" pelos indianos que reclamam o território, vive na pobreza, como o restante
dos paquistaneses. Segundo a organização Population Reference
Bureau, a renda per capita do país
em 2004 foi de U$ 1.960 (no Brasil,
foi de US$ 8.000, convertida por
paridade de poder de compra).
A "Azad Kashmir" (Caxemira
Livre, em urdu, a língua oficial da
região) tem 252 habitantes por
km2. Da população, predominantemente muçulmana, 60% são alfabetizados, segundo o governo
(no Paquistão, a média é 48%).
As construções da região foram
classificadas pelo departamento
local de Planejamento e Desenvolvimento como "antigas" ou
"pobres". Antes do terremoto, a
infra-estrutura já era um problema. Segundo o mesmo departamento, a população convivia com
hospitais sem estrutura de pronto-socorro, e 80% das escolas não
tinham água potável.
A estrutura de transportes dificulta o resgate de sobreviventes.
Estradas ruins e pontes quebradas já dificultavam o acesso à
montanhosa região, e deslizamentos de terra causados pelo
terremoto pioraram a situação.
Segundo a Irin (rede de notícias
humanitárias da ONU), em dezembro de 2004, teve início o financiamento de um projeto para
melhorar a infra-estrutura local,
com o empréstimo de US$ 57 milhões ao governo pelo Banco de
Desenvolvimento da Ásia.
O projeto pretendia enfatizar as
áreas de saúde, saneamento e reforma de pontes e prédios públicos em más condições -dos
quais muitos agora estão completamente destruídos.
Com agências internacionais
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