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DIPLOMACIA
Após aparte dos EUA, Turquia e Armênia aceitam reatar laço
DA REDAÇÃO
Turquia e Armênia assinaram ontem em Zurique (Suíça) um acordo considerado
histórico para a normalização das relações diplomáticas bilaterais após um século
de inimizades. O texto prevê
a reabertura das fronteiras
depois de 16 anos, mas ainda
precisa de aval parlamentar.
O consenso, porém, só foi
alcançado após intervenção
da secretária de Estado dos
EUA, Hillary Clinton, e com
três horas de atraso devido a
divergências entre os países,
sobretudo do lado armênio,
sobre os termos do acordo.
Após a assinatura, que foi
acompanhada ainda pelos
chanceleres de França e Rússia e pelo chefe da diplomacia da União Europeia, os representantes turcos e armênios trocaram cumprimentos protocolares, mas não fizeram pronunciamentos.
Melhores relações entre
Turquia, um peso-pesado regional, e Armênia, um país
pobre e sem acesso ao mar,
são uma prioridade para o
governo Obama. Elas podem
ajudar a diminuir a tensão na
problemática região do Cáucaso, além de facilitar o papel
crescente da área como corredor para fornecimento de
energia para o Ocidente.
As diferenças entre Turquia e Armênia remontam à
Primeira Guerra Mundial,
quando o então Império
Otomano foi responsável pela morte de cerca de 1,5 milhão de armênios. A fronteira
entre os países está fechada
desde 1993, quando a Turquia apoiou o Azerbaijão em
uma disputa com a Armênia.
Com agências internacionais
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