São Paulo, sábado, 11 de dezembro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Crise de combustível amplia instabilidade

DA REDAÇÃO

Autoridades americanas em Bagdá estão preocupadas com a possibilidade de que a atual crise de combustível no Iraque -que prejudica o fornecimento de energia e afeta os transportes- aumente os distúrbios antes das eleições de janeiro.
"Se a atual situação não melhorar rapidamente, a confiança da população no governo pode piorar de maneira significativa", escreveu um diplomata em comunicado que circulou nesta semana entre autoridades da coalizão internacional.
Apesar de o país ter a segunda maior reserva de petróleo do mundo, o racionamento provocado pela ação da insurgência está fazendo com que o iraquiano seja obrigado a enfrentar filas e pagar até 20 vezes mais pelo litro de gasolina (cujo preço subsidiado é de US$ 0,03). "É um lembrete de que o serviço ainda não acabou", disse um porta-voz do Departamento de Estado.
O sargento Johnny Horne Jr., 30, se declarou culpado ontem na corte marcial que o julgou pela morte de um iraquiano. Ele foi acusado de assassinato não-premeditado e de solicitação a outro soldado para participar de assassinato não-premeditado.
Horne e outros soldados mataram em agosto um adolescente ferido que haviam encontrado em Bagdá. Inicialmente os militares disseram que o haviam matado "por misericórdia", já que seu estado seria grave. A sentença seria proferida ainda ontem.
Começa hoje no Marrocos reunião entre o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, e chanceleres do G-8 e de 22 países da África e do Oriente Médio para discutir reformas no mundo árabe.


Com agências internacionais


Texto Anterior: Auditorias apontam caos em gestão no Iraque
Próximo Texto: Justiça: EUA reverão pena de morte de mexicano
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.