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Crise de combustível amplia instabilidade
DA REDAÇÃO
Autoridades americanas em
Bagdá estão preocupadas com a
possibilidade de que a atual crise
de combustível no Iraque -que
prejudica o fornecimento de
energia e afeta os transportes-
aumente os distúrbios antes das
eleições de janeiro.
"Se a atual situação não melhorar rapidamente, a confiança da
população no governo pode piorar de maneira significativa", escreveu um diplomata em comunicado que circulou nesta semana
entre autoridades da coalizão internacional.
Apesar de o país ter a segunda
maior reserva de petróleo do
mundo, o racionamento provocado pela ação da insurgência está
fazendo com que o iraquiano seja
obrigado a enfrentar filas e pagar
até 20 vezes mais pelo litro de gasolina (cujo preço subsidiado é de
US$ 0,03). "É um lembrete de que
o serviço ainda não acabou", disse
um porta-voz do Departamento
de Estado.
O sargento Johnny Horne Jr.,
30, se declarou culpado ontem na
corte marcial que o julgou pela
morte de um iraquiano. Ele foi
acusado de assassinato não-premeditado e de solicitação a outro
soldado para participar de assassinato não-premeditado.
Horne e outros soldados mataram em agosto um adolescente ferido que haviam encontrado em
Bagdá. Inicialmente os militares
disseram que o haviam matado
"por misericórdia", já que seu estado seria grave. A sentença seria
proferida ainda ontem.
Começa hoje no Marrocos reunião entre o secretário de Estado
dos EUA, Colin Powell, e chanceleres do G-8 e de 22 países da África e do Oriente Médio para discutir reformas no mundo árabe.
Com agências internacionais
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