DA REDAÇÃO

A oposição convocou ontem três dias de protesto nacional no Quênia, em resposta à relutância do presidente Mwai Kibaki, reeleito num pleito marcado por fraudes, em aceitar a mediação internacional da crise política. O governo afirma que as manifestações estão proibidas em todo o país, e os quenianos devem assistir à retomada dos conflitos.
Pelo menos 500 pessoas morreram e mais de 250 mil deixaram suas casas fugindo da violência que tomou o país após o anuncio do resultado das eleições e logo assumiu conotações étnicas.
A situação acalmara-se nesta semana, com a chegada do presidente da União Africana em missão de conciliação. Antes mesmo de encontrá-lo -para "tomar chá", segundo o porta-voz do governo, pois "não há crise a ser mediada"-, Kibaki nomeou seu gabinete, reservando para aliados os principais ministérios e frustrando as expectativas de formação de um governo de coalizão.


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