São Paulo, sábado, 12 de março de 2011

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Obama alerta contra repetição de erros passados

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou ontem que o mundo deve evitar que os massacres de civis ocorridos na Bósnia e em Ruanda, na década de 1990, sejam repetidos na Líbia. Ele disse ainda estar "apertando o cerco" contra o ditador líbio, Muammar Gaddafi.
Obama disse também que está "preocupado" com a possibilidade de que Gaddafi consiga se manter no poder, apesar dos esforços dos rebeldes que estão combatendo no país.
Segundo o diretor de inteligência dos EUA, James Clapper, o poder militar de Gaddafi é maior do que havia sido descrito anteriormente. "A longo prazo, o regime vai prevalecer", afirmou.
O presidente americano, que vinha sendo criticado por reagir de forma lenta à revolta líbia, disse acreditar que as sanções internacionais e o embargo de armas imposto ao país estão surtindo efeito. Segundo ele, Gaddafi está isolado internacionalmente.
Obama disse também que todas as opções "ainda estão na mesa". Entre as alternativas discutidas com a comunidade internacional estão a criação de uma zona de exclusão aérea e o envio de armas aos rebeldes.
"O mundo tem a obrigação de garantir que não se repitam na Líbia as matanças de civis como as que ocorreram na Bósnia e em Ruanda nos anos 90", disse Obama.

REPRESENTANTE
Obama anunciou ainda que os EUA designarão um representante para negociar diretamente com os rebeldes e discutir a melhor forma de enviar ajuda.
Ele também instou os líderes árabes do norte da África e do Oriente Médio a aceitar "o processo de mudança", que descreveu como "uma grande oportunidade" para realizar reformas em toda a região.
Em paralelo, a Casa Branca tenta avaliar o apoio que os países africanos e árabes podem dar à eventual criação pelas potências ocidentais da zona de exclusão aérea sobre a Líbia.


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