São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 2011

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EUA

Pivô do WikiLeaks está inacessível, diz funcionário da ONU

DO "GUARDIAN" - Um representante sênior da ONU para investigações de tortura, Juan Mendez, emitiu rara reprimenda aos EUA por não permitir um encontro reservado com o soldado Bradley Manning.
O militar é suspeito de ser autor do megavazamento de documentos do Departamento de Estado dos EUA ao WikiLeaks, que constrangeu o governo americano com série de revelações embaraçosas.
A repreensão é do tipo que a ONU normalmente reserva apenas a regimes ditatoriais de várias partes do mundo.
Relator especial da ONU sobre tortura, Mendez disse: "Estou profundamente desapontado e frustrado com a prevaricação cometida pelos EUA com relação às minhas tentativas de ver Bradley Manning".
Os defensores de Manning dizem que os EUA estão agindo de modo vingativo no tratamento ao soldado, detido em base de fuzileiros navais na Virgínia em condições que descrevem como desumanas.
O tratamento dispensado a Manning também tem gerado duras críticas nos EUA. Mais de 250 intelectuais assinaram carta protestando contra as "condições degradantes e desumanas", que qualificam de ilegais e inconstitucionais.
Entre os signatários está Laurence Tribe, um dos maiores especialistas em direito constitucional do país que deu aula ao presidente americano Barack Obama em Harvard.


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