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SAÚDE
Só 6,7% dos infectados em países pobres têm remédios
Ênfase da luta contra Aids deve ser colocada no tratamento, diz OMS
DA REDAÇÃO
Os países em desenvolvimento
devem direcionar seus esforços
no combate à Aids na criação de
pequenas clínicas comunitárias
para o tratamento da doença como forma de fortalecer a prevenção. Essa é uma das conclusões
que fazem parte do "Relatório da
Saúde Mundial 2004", lançado
ontem em Genebra (Suíça) pela
Organização Mundial da Saúde.
Segundo a OMS, constatou-se
nos locais em que houve a implementação de programas de tratamento que eles ajudam os esforços de prevenção porque levam a
um aumento da demanda por testes e aconselhamento sobre a
doença. Por sua vez, com mais informação à disposição, acontece
uma prevenção mais eficaz daqueles que não foram infectados e
uma redução significativa das
chances de portadores do HIV
passarem adiante o vírus.
Richard Feachem, diretor-executivo do Fundo Global para a
Aids, disse que o dinheiro já não é
mais o principal obstáculo no
combate à doença e sim a capacidade dos países de fornecer remédios àqueles que precisam.
Estima-se que hoje existam entre 34 milhões e 46 milhões de infectados com o HIV no mundo
-dois terços deles estão na África. De acordo com a OMS, dos 6
milhões de pessoas atingidas pela
Aids nos países em desenvolvimento, somente 400 mil (6,7%)
recebem tratamento médico.
O Brasil recebe várias citações
positivas no relatório de 169 páginas. "O Brasil é um dos poucos
países que obteve sucesso no controle da disseminação do HIV",
diz o documento.
Com agências internacionais
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