São Paulo, domingo, 12 de junho de 2011 |
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Líder da entidade "adotou" pivô da crise, acusado de parricídio DE BUENOS AIRES A aliança entre Hebe de Bonafini e Sérgio Schoklender foi uma das mais improváveis da Argentina. Quando se conheceram, Bonafini já era líder das Mães da Praça de Maio e um dos principais nomes na defesa dos direitos humanos. Sérgio estava preso desde 1981, condenado à prisão perpétua por matar os pais a pauladas (com ajuda do irmão Pablo). A relação começou num presídio de Buenos Aires, no início dos anos 80, quando Bonafini frequentava o local para visitar presos políticos. No julgamento, os irmãos negaram o crime. Na década de 90, Sérgio obteve revisão da pena, deixou a prisão e foi "adotado" por Bonafini -que perdera dois filhos assassinados na ditadura. Desde então, Sérgio e o irmão se juntaram à administração da entidade. Mas os argentinos nunca entenderam como uma líder que defende direitos humanos pôde se aliar a irmãos condenados por assassinar os pais. (LF) Texto Anterior: Escândalo macula ONG na Argentina Próximo Texto: Consenso de Brasília Índice | Comunicar Erros |
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