São Paulo, Sábado, 12 de Junho de 1999
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Berlim foi alvo de corrida militar

da Redação

Em fevereiro de 1945 o Exército Vermelho estava preparando seu ataque final a Berlim, quando Stálin, então líder da União Soviética, mandou que o marechal Zukovparasse a ofensiva.
A corrida por Berlim, travada por norte-americanos e britânicos de um lado e por soviéticos de outro, ficava suspensa enquanto Roosevelt, Churchill e Stálin, líderes de EUA, Reino Unido e União Soviética, se encontravam em Ialta, na Ucrânia, para definir as fronteiras do pós-guerra.
A Conferência de Ialta, considerada o início da Guerra Fria, redefiniu as esferas de influência no mundo. O Leste Europeu ficaria com os soviéticos. A Alemanha e Berlim seriam divididas.
Zonas de ocupação foram marcadas e a Alemanha só foi unificada mais de 40 anos depois.
A política do presidente Franklin Roosevelt, muito criticado à época por ter "vendido o Leste Europeu" e a Alemanha, era negociar com Stálin nas Nações Unidas, organização ainda em projeto de criação.
Para Stálin, Berlim era a "cereja do bolo", uma compensação simbólica para seu povo por 20 milhões de russos mortos na guerra.
Os Exércitos britânico e norte-americano pararam seu avanço. Zukov foi liberado para avançar, e a bandeira soviética foi a primeira a tremular em Berlim, sobre o Reichstag (Parlamento alemão).
A cidade foi dividida em quatro zonas (uma ficou para a França). A zona aliada virou Berlim ocidental, encravada na Alemanha Oriental.


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