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Berlim foi alvo de corrida militar
da Redação
Em fevereiro de 1945 o Exército
Vermelho estava preparando seu
ataque final a Berlim, quando Stálin, então líder da União Soviética,
mandou que o marechal Zukovparasse a ofensiva.
A corrida por Berlim, travada
por norte-americanos e britânicos
de um lado e por soviéticos de outro, ficava suspensa enquanto
Roosevelt, Churchill e Stálin, líderes de EUA, Reino Unido e União
Soviética, se encontravam em Ialta, na Ucrânia, para definir as fronteiras do pós-guerra.
A Conferência de Ialta, considerada o início da Guerra Fria, redefiniu as esferas de influência no
mundo. O Leste Europeu ficaria
com os soviéticos. A Alemanha e
Berlim seriam divididas.
Zonas de ocupação foram marcadas e a Alemanha só foi unificada mais de 40 anos depois.
A política do presidente Franklin
Roosevelt, muito criticado à época
por ter "vendido o Leste Europeu"
e a Alemanha, era negociar com
Stálin nas Nações Unidas, organização ainda em projeto de criação.
Para Stálin, Berlim era a "cereja
do bolo", uma compensação simbólica para seu povo por 20 milhões de russos mortos na guerra.
Os Exércitos britânico e norte-americano pararam seu avanço.
Zukov foi liberado para avançar, e
a bandeira soviética foi a primeira
a tremular em Berlim, sobre o
Reichstag (Parlamento alemão).
A cidade foi dividida em quatro
zonas (uma ficou para a França). A
zona aliada virou Berlim ocidental,
encravada na Alemanha Oriental.
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