DA ASSOCIATED PRESS

Os EUA se disseram ontem preparados para aceitar o convite da Coreia do Norte para retomar o diálogo bilateral e, assim, fazer o regime do ditador Kim Jong-il voltar às negociações multilaterais sobre seu programa nuclear.
O porta-voz do Departamento de Estado, P.J. Crowley, não disse, porém, onde nem quando o encontro governamental poderá ocorrer.
No mês passado, a imprensa sul-coreana informou que Pyongyang havia convidado o enviado especial dos EUA para questões norte-coreanas para uma visita ao país.
Crowley negou que o anúncio de ontem altere a posição do governo Barack Obama de só reatar as conversas com o país no grupo que inclui também Coreia do Sul, China, Japão e Rússia.
Pyongyang deixou o grupo em abril, após ser condenada pelo lançamento de um foguete. Em maio, o país realizou o segundo teste nuclear de sua história, provocando forte reação internacional.
A detonação do artefato atômico provocou uma crise regional e valeu à Coreia do Norte nova sanção da ONU, mas desde julho tem havido uma série de acenos do país à vizinha do sul e aos EUA.
O enviado americano para questões norte-coreanas, Stephen Bosworth, disse em giro pela Ásia nesta semana que os EUA estão abertos ao diálogo bilateral, desde que não substitua o multilateral.
Crowley disse que Obama e a secretária de Estado, Hillary Clinton, poderão discutir o assunto com líderes mundiais na Assembleia Geral da ONU, neste mês.
O último encontro do Grupo dos Seis ocorreu em dezembro de 2008, em Pequim.


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