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Apoio de partido é frágil
de Washington
Se a primeira votação do
processo de impeachment
de Bill Clinton servir como
indicador de como o Congresso se comportará no futuro do caso, ele tem motivos para se preocupar bastante.
Dos 206 deputados do
partido do governo, o Democrata, só 63 votaram a favor da proposta da sua liderança de que o relatório do
promotor independente
fosse divulgado ao público
depois de o presidente ter
tido a chance de examiná-lo
por, ao menos, alguns dias.
O resultado reflete as difíceis relações que Clinton
tem tido com seu partido
desde o início do governo.
Clinton é um "novo democrata", uma geração de
políticos que se destacou
nos anos 80, durante a "revolução conservadora" e
que levou o partido para o
centro. Embora seu centrismo tenha permitido aos democratas reconquistar a
Casa Branca em 1992, Clinton nunca desfrutou da
simpatia da ala tradicional
do partido.
Tampouco ele se esforçou
por conquistá-la. Ele e o líder do governo na Câmara,
Richard Gephardt, vivem às
turras, e Gephardt provavelmente desafiará o vice-presidente Al Gore pela
candidatura democrata em
2000.
Agora, no entanto, Clinton precisa mais do que
nunca de seu partido para
sobreviver e está tentando
cortejá-lo, com resultados
modestos.
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