DA REDAÇÃO

Uma explosão, ocorrida ontem numa estrada frequentemente usada por militares britânicos, matou ao menos quatro pessoas em Basra (sul do Iraque), segundo fontes hospitalares, enquanto o principal comandante militar americano no Iraque, o general Ricardo Sanchez, disse que os EUA já tinham detido 20 pessoas suspeitas de ter ligação com a rede terrorista Al Qaeda.
Em Basra, uma explosão, ocorrida num momento de grande circulação de pessoas, durante a manhã, destruiu dois carros numa estrada importante para o comando militar britânico, de acordo com testemunhas. Soldados da coalizão anglo-americana bloquearam imediatamente o acesso ao local, e a polícia disse que ao menos quatro civis morreram.
Em Bagdá, Sanchez disse a jornalistas que as Forças Armadas dos EUA tinham prendido 20 pessoas suspeitas. Mas, em nenhum dos casos, sua ligação com a rede terrorista comandada por Osama bin Laden foi confirmada, segundo Sanchez.
"Num determinado momento, tivemos sob custódia 20 pessoas que acreditávamos ser da Al Qaeda. Mas, ao longo dos interrogatórios, não conseguimos estabelecer um elo incontestável entre eles e a rede terrorista", afirmou Sanchez. Ele não disse quando nem onde os suspeitos foram detidos.
Autoridades americanas dizem que voluntários estrangeiros, incluindo membros da Al Qaeda, entraram no território iraquiano para fazer parte da "guerra santa" contra as forças da coalizão anglo-americana.
Além disso, crê-se que o grupo terrorista iraquiano Ansar al Islam tenha ligação com a Al Qaeda há alguns anos. Sanchez prometeu usar todas as armas possíveis para deter os agressores.

Ataque aos EUA
Ao menos três foguetes atingiram a área fortificada na qual se localiza a sede da administração da coalizão anglo-americana em Bagdá.
Segundo afirmou uma porta-voz do Exército dos EUA (uma hora depois das explosões), "vários veículos foram danificados" na chamada "zona verde", mas "ninguém ficou ferido".