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Licença sairá ainda neste mês, diz estatal
DO ENVIADO A ORELLANA
O gerente-geral da Petrobras Energia Equador,
Luis Augusto da Fonseca,
diz que o o novo projeto
para a exploração do Bloco
31 atende a todas as exigências ambientais feitas
pelo governo equatoriano
e prevê que a licença ambiental saia ainda antes do
segundo turno das eleições presidenciais, marcado para o próximo dia 26.
Fonseca disse que, ao
deixar de construir a estrada e a central de processamento dentro do parque, a Petrobras adotou
"uma concepção "offshore", como se o parque Yasuní fosse um mar".
"Dentro do parque, só
existirão as duas plataformas com os poços produtores. As linhas de fluxo,
cabos e fibra ótica vão ser
enterrados e conectados
com a planta, que ficará fora do parque. O acesso aos
poços será por helicóptero
quando for necessário fazer a manutenção."
De acordo com Fonseca,
a expectativa é que os trabalhos sejam reiniciados
em janeiro e que o bloco
entre em operação depois
de 18 meses.
Questionado sobre a
longa tradição de desastres ambientais envolvendo petroleiras no Equador,
o representante da Petrobras disse que o bloco 31
"vai estabelecer um novo
padrão. Não existe um
projeto tão sofisticado no
Equador. E dentro dos padrões da Petrobras, possivelmente é o número um
ou o número dois".
Sobre a água contaminada, Fonseca disse que
será totalmente reinjetada, sem risco ambiental.
Atualmente, a Petrobras
é a terceira maior empresa
petrolífera em operação
no Equador, atrás da estatal Petroecuador e da espanhola Repsol, por causa
da exploração de seu outro
bloco, o 18, onde extrai, em
média 32 mil barris/dia.
A empresa emprega cerca de 365 pessoas no país,
entre empregos diretos e
indiretos. Com o Bloco 31
em operação, esse número
subirá em 20%.
(FM)
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