São Paulo, quarta-feira, 12 de novembro de 2008

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1968

EUA perderam bomba nuclear na Groenlândia, diz documento

DA REDAÇÃO

Tratava-se de uma missão de rotina em 1968: uma aeronave B-52 do Exército americano transportava quatro bombas nucleares desativadas para a base de Thule, no noroeste da Groenlândia (hoje, divisão administrativa da Dinamarca). Perto do destino, no entanto, a parte frontal do avião começou a pegar fogo, e a máquina acabou chocando-se contra o gelo. Das quatro bombas, três foram destruídas. Mas uma permanece, até hoje, lá.
É o que revelaram documentos obtidos pela rede BBC sob o Freedom of Information Act (lei norte-americana que garante a divulgação de documentos federais). Por 40 anos, o Pentágono mantinha a versão de que as bombas haviam sido "destruídas" -mas partes de uma delas nunca foram achadas.
Nos meses seguintes ao acidente, uma força-tarefa foi montada, com ajuda de trabalhadores da região, para achar os fragmentos. Realizou-se até busca submarina, sem sucesso. Por fim, resolveram deixar a bomba por lá.
Na época, cientistas do governo americano concluíram que o impacto ambiental seria limitado porque o material tinha sido dispersado em um grande volume de água.
Trabalhadores locais que ajudaram nas buscas queixam-se de terem sido afetados pelo urânio e o plutônio. O governo dinamarquês diz não haver prova do impacto na saúde dos trabalhadores.


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