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EXPLOSÃO EM ATENAS
Grupo grego de esquerda ataca embaixada dos EUA
DA REDAÇÃO
A Embaixada dos EUA em
Atenas, na Grécia, foi atingida na madrugada de ontem
por uma bomba-foguete, que
explodiu algumas janelas do
imóvel. Foi o ataque mais sério contra a missão nos últimos dez anos, mas ninguém
ficou ferido. O grupo grego
Luta Revolucionária, de extrema esquerda, reivindicou
a autoria do atentado.
O grupo, que surgiu em
2003, ganhou destaque internacional ao atacar uma
delegacia de Atenas a cem
dias das Olimpíadas de 2004.
Desde então, promoveu ao
menos mais cinco atentados
envolvendo bombas.
Vyron Polydoras, ministro
da Ordem Pública, condenou
o ataque e informou que está
examinando a autenticidade
das ligações anônimas recebidas por uma companhia
privada de segurança. As ligações atribuíram os atentados ao Luta Revolucionária.
"É uma tentativa de prejudicar as relações entre os países", disse.
Segundo um porta-voz,
Washington acredita que tenha sido "um incidente isolado". Apesar disso, os EUA investigam a possibilidade de
uma rede internacional estar
ligada ao atentado. Até o momento, nenhuma evidência
foi encontrada.
O Luta Revolucionária é o
grupo extremista mais ativo
da Grécia depois do 17 de Novembro -que foi desmantelado em 2002, após promover atentados durante quase
três décadas, inclusive contra a Embaixada dos EUA,
em 1996, e ser acusado de
matar 23 pessoas.
Desde que os EUA apoiaram a ditadura militar (1967-1974) no país, parte da população grega nutre um forte
sentimento antiamericano.
Com agências internacionais
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