São Paulo, terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

No rádio, Lula volta a defender retomada de grupo de Annapolis

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem que forças políticas com influência no Hamas participem do processo de negociação pelo fim do conflito na faixa de Gaza. Ele reafirmou, ainda, a necessidade de criação de um Estado palestino, dizendo que "o povo palestino merece essa chance."
"É plenamente possível a existência de dois Estados, e eu acho que o povo palestino merece essa chance. Precisamos detectar quem quer os conflitos, colocar essas pessoas numa mesa de negociação, junto com as forças políticas que têm influência na Autoridade Palestina, no Hamas, e no povo de Israel, para que a gente possa começar uma conversação", disse no seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente".
Lula cobrou mais ação da ONU (Organização das Nações Unidas) na mediação de um acordo. O governo de Israel e o Hamas rechaçaram, na semana passada, resolução do Conselho de Segurança da organização pelo cessar-fogo em Gaza.
"A ONU precisa exercer papel importante. A decisão do Conselho de Segurança de definir a necessidade de acordo de paz é importante que seja respeitada, tanto pelo lado palestino quanto pelo lado de Israel", afirmou Lula.
Para a criação do Estado palestino, Lula sugeriu a volta das negociações de 2007 na Conferência de Annapolis (EUA), reunião que marcou a estreia da diplomacia brasileira nas discussões sobre a paz entre israelenses e palestinos.
"Estou defendendo que a gente reagrupe aquele grupo de Annapolis, que se reuniu e de que participam vários países, além dos Estados Unidos e do Conselho de Segurança, para que a gente possa encontrar um caminho", disse Lula.


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Sabatina de Hillary no Senado esclarecerá posição de Obama
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.