|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Casa Branca busca afastar Bush de seu vice por questão de segurança
ERIC SCHMITT
DO "THE NEW YORK TIMES"
Desde que o governo colocou os
EUA em alerta "de alto nível", na
sexta-feira, a Casa Branca vem observando com mais cuidado sua
prática de manter o presidente
George W. Bush e seu vice, Dick
Cheney, separados.
Imediatamente após os ataques
de 11 de setembro de 2001, Cheney
passou longos períodos em um
dos esconderijos seguros não-identificados. O vice usou esses
locais poucas vezes nos últimos 12
meses. Mas, por segurança, ele e
Bush adotaram como rotina evitar ficar muito perto um do outro.
Exceções foram feitas nos almoços reservados semanais que eles
tinham juntos numa sala ao lado
do Salão Oval e, também, durante
os encontros com os líderes do
Congresso. Cheney ficou sentado
atrás de Bush quando este proferiu seu discurso sobre o Estado da
União, no mês passado.
Desde sexta, porém, segundo
seus assessores, cresceram muito
as chances de Cheney estar fora de
Washington sempre que Bush estiver na cidade. O vice não compareceu anteontem ao almoço semanal que reúne as lideranças republicanas do Senado, evento do
qual ele costuma participar.
Como a semana que vem será
de recesso do Congresso, é possível que Cheney se retire para sua
casa nas montanhas em Jackson,
Wyoming, já que ficará temporariamente livre de seus deveres de
ponte entre governo e Congresso.
Cheney não desapareceu por
completo. No domingo ele convidou o premiê australiano, John
Howard, velho amigo dele, para
almoçar no Observatório Naval, a
residência do vice-presidente.
Mas, normalmente, dizem seus
assessores, Cheney despacha em
locais não-revelados, mantendo
contato com Bush por meio de linhas telefônicas seguras ou videoconferências desde seus gabinetes
alternativos.
Texto Anterior: Fita é pretexto, acusa Bagdá Próximo Texto: Polícia londrina fecha estação de metrô Índice
|