São Paulo, terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

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AMÉRICA LATINA

Equador avisa que atrasará pagamento de dívida externa

DA REDAÇÃO

O governo equatoriano deu outro sinal ontem de que pode deixar de honrar parte da dívida externa do país ao confirmar que não pagará US$ 130 milhões dos bônus que vencem na próxima quinta-feira. "[O pagamento] se realizará entre o dia 15 de fevereiro e o período de carência [de 30 dias]", disse o vice-ministro da Economia, Fausto Ortíz. "É uma decisão financeira."
Embora Quito tenha indicado que fará o pagamento nos 30 dias previstos, analistas têm especulado se é apenas o atraso de uma moratória inevitável.
O economista de esquerda Rafael Correa, que nesta semana completa um mês na Presidência do Equador, elegeu-se no ano passado com a promessa de reestruturar a dívida externa do país, de US$ 10 bilhões, equivalente a 25,3% PIB. Desde que assumiu o poder, Correa não detalhou os seu planos, aumentando as especulações nos mercados. Seu ministro das Finanças, Ricardo Patiño, disse que boa parte da dívida é "ilegítima". Apesar de ter apresentado uma proposta orçamentária separando 28% do gasto público para pagar o serviço da dívida, Patiño diz que "se reserva o direito" de não o pagar.

Constituinte
Cerca de 300 representantes de organizações civis e do movimento indígena recomeçaram as manifestações diante do Congresso equatoriano para pressionar pela aprovação de um referendo sobre a convocação de uma Assembléia Constituinte, defendida por Correa. O Parlamento chegou se reuniu ontem à noite para debater o assunto, mas a sessão foi cancelada ao fim do dia.


Com agências internacionais e o "Financial Times"


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