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AL QAEDA
Extremista islâmico que forneceu aos EUA paradeiro de mentor do 11 de setembro é recompensado
Egípcio que delatou terrorista ganha US$ 27 mi
DA REDAÇÃO
Um extremista islâmico egípcio
receberá US$ 27 milhões de recompensa por ter fornecido aos
EUA informações que levaram à
captura de um dos principais líderes da Al Qaeda, Khalid Shaikh
Mohammed, acusado de ser um
dos mentores dos atentados de 11
de setembro de 2001.
Segundo fontes ouvidas pela
CNN, o egípcio -membro de
baixo escalão da Al Qaeda cujo
nome não foi divulgado- foi
capturado em Quetta, no Paquistão. Ao ser preso, ele propôs informar o paradeiro de Mohammed em troca da recompensa.
De acordo com autoridades
americanas, além dos US$ 25 milhões que haviam sido oferecidos
pelos EUA em troca de informações que levassem à prisão de altos líderes da organização terrorista, entre eles o líder Osama bin
Laden, o egípcio pediu mais US$ 2
milhões para cobrir os custos da
mudança de sua família para o
Reino Unido. Os EUA teriam
aceito pagar o "extra".
Mohammed foi preso em 1º de
março último, numa operação
conduzida pela polícia paquistanesa perto de Islamabad (capital).
Ele era um dos terroristas mais
procurados pelo FBI e está ligado
a vários atentados da Al Qaeda
nos últimos anos, entre eles os de
11 de setembro.
Com a prisão de Mohammed,
que está em local ignorado, e a
apreensão de seu computador, a
polícia federal americana obteve
diversas pistas de ações e integrantes da Al Qaeda.
O FBI busca indícios de células
adormecidas da Al Qaeda em território americano, assim como do
esquema de financiamento de
operações da Al Qaeda.
Fontes do governo afirmam
possuir indícios de que a Al Qaeda transferiu recursos para os Estados Unidos após os atentados
de 11 de setembro, mais precisamente em novembro de 2001, o
que poderia indicar que um novo
ataque terrorista poderia estar
sendo planejado.
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