DA REUTERS

A epidemia global de Sars (sigla em inglês para a síndrome respiratória aguda grave) pode estar perto do fim. A avaliação foi feita ontem por Hitoshi Oshitani, conselheira regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para doenças transmissíveis.
Oshitani, que na última semana culpou as autoridades chinesas por terem retido informações sobre a disseminação da doença no país -onde foram registrados mais de 5.300 dos 8.435 casos de Sars no mundo-, disse que a epidemia está controlada na China.
"Acreditamos que a doença esteja sob controle na China", disse, ressaltando, no entanto, que em Taiwan não ocorre o mesmo.
A diretora da OMS, Gro Harlem Brundtland, deve decidir agora se mantém ou cancela a restrição de viagens à China.
Ontem, durante conferência em Oslo, Brundtland pediu que, apesar do retrocesso da epidemia, as autoridades de saúde mantivessem o estado de atenção. Ela avaliou o quadro atual como "melhor do que há dois meses".
"Temos de ser eficazes na vigilância e no controle [da Sars] para que a epidemia não recrudesça", disse Brundtland, ressaltando que a doença levou à morte 15% das pessoas infectadas no mundo.
Autoridades médicas no Canadá -único país fora da Ásia a registrar mortes causadas pela Sars- também afirmaram que a epidemia está cedendo em Toronto, a cidade mais afetada.
Mesmo assim, exortaram que a vigilância seja mantida no país, onde foram registrados 238 casos.


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