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ORIENTE MÉDIO
Três grupos assumem
Ataque palestino mata cinco na faixa de Gaza
DA REUTERS
Um ataque palestino matou
cinco pessoas ontem perto de
uma base militar de Israel na faixa
de Gaza, segundo os serviços de
resgate israelenses.
A Rádio Israel disse inicialmente que se tratava de um atentado
com dois suicidas. Mais tarde, porém, informou que uma grande
bomba havia sido detonada num
posto de fronteira e que não estava claro se havia suicidas envolvidos.
Três grupos terroristas palestinos reivindicaram responsabilidade conjunta pela ação -Hamas, Frente de Resistência Palestina e Brigadas dos Mártires de Al
Aqsa, organização ligada à facção
Fatah, do presidente palestino
eleito, Mahmoud Abbas.
O ataque ocorreu em meio a
uma nova onda de violência entre
israelenses e grupos palestinos
que desafiam os apelos de Abbas,
que prometeu retomar o diálogo
com Israel.
Ontem, antes do ataque, Abbas
havia manifestado um plano para
obter os compromissos de segurança exigidos pelo Mapa do Caminho, acordo de paz patrocinado pelos EUA.
O plano, em seu estágio inicial,
conclama os palestinos a encerrar
toda a violência e prevê repressão
de terroristas, enquanto Israel retira suas forças de algumas áreas
ocupadas e congela a construção
de novos assentamentos.
Abbas, eleito no domingo para
suceder a Iasser Arafat, morto em
novembro, tem pedido aos grupos hostis a Israel que cessem os
ataques, após quatro anos de confrontos.
"O Mapa do Caminho começa
com compromissos de segurança
e, então, se concentra nas questões sobre o status final. Estamos
prontos para implementar nossos
compromissos", disse Abbas, cujos apelos pelo fim da violência
têm sido rejeitados pelos grupos
terroristas.
"A questão agora é se ele [Abbas] tem o desejo e a determinação de liquidar o terrorismo palestino", disse o chanceler de Israel, Silvan Shalom. "Seu teste é
agora."
Na primeira de suas três fases, o
Mapa do Caminho pede que Israel retire suas forças "das áreas
ocupadas desde 28 de setembro
de 2000", início da Intifada, e congele "toda a atividade de assentamento" nos territórios ocupados.
Pede também que os palestinos
declarem um "inequívoco fim da
violência e do terrorismo e levem
adiante esforços visíveis" no sentido de barrar os ataques contra
Israel.
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