São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 2006

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TIMOR LESTE

Governo timorense pede mais forças de paz para a ONU

DA REDAÇÃO

O Ministro das Relações Exteriores do Timor Leste, José Ramos Horta, pediu ontem ao Conselho de Segurança da ONU que mais países enviem forças de paz a seu país, sob a bandeira das Nações Unidas, e que atuem como força policial. Com a instabilidade, ele teve que enviar a mensagem por escrito, sem deixar o país.
"A emergência está próxima do fim, mas a animosidade continua, e o país está em estado politicamente precário", escreveu. Há eleições marcadas para 2007 em Timor Leste.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse ser "óbvio" que as forças de paz devem voltar em "número maior", mas alertou que a missão deve levar ao menos seis meses para chegar.
Annan vai enviar uma equipe da ONU para estudar o tamanho da nova missão. Por enquanto, as forças de paz comandadas pela Austrália, e com soldados também de Nova Zelândia, Portugal e Malásia, continuarão com a responsabilidade de manter a segurança.
A maior onda de violência em Timor Leste desde a independência da Indonésia, em 1999, começou com a demissão de quase 600 soldados. Mais de 30 pessoas foram mortas e Dili, a capital, sofreu com incêndios e saques. Cerca de 130.000 moradores de Dili fugiram dos saques e incêndios e estão provisoriamente abrigadas em acampamentos ao redor da capital.


Com agências internacionais

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