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Santuário simboliza nacionalismo
DA REDAÇÃO
O santuário de Yasukuni, no
centro de uma batalha diplomática após uma visita do primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, é um complexo arquitetônico com mais de 20 edifícios.
Erguido no centro de Tóquio há
132 anos, o santuário homenageia
os quase 2,5 milhões de japoneses
mortos em guerras desde 1853.
Seu nome significa "santuário para estabelecer a paz no império".
Um símbolo do nacionalismo
japonês pré-Segunda Guerra
Mundial, o santuário se tornou o
centro das atenções internacionais depois de uma cerimônia secreta, em 1978, que homenageou
14 líderes condenados por um tribunal aliado como criminosos
por sua participação na Segunda
Guerra Mundial.
O santuário, subsidiado pelo
Estado até a derrota do Japão, em
1945, é financiado por doações.
Um local de preces para os fiéis
da religião xintoísta, o santuário
também traz símbolos claros de
nacionalismo. Dentro do tradicional edifício de madeira, placas
se referem a figuras como Hideki
Tojo, primeiro-ministro japonês
na época da Segunda Guerra, como "mártires erroneamente acusados pelas forças aliadas".
A bandeira nacional japonesa
tremula nos postes de luz, e o santuário divide espaço com um museu de guerra que expõe canhões
e mísseis retirados dos campos de
batalha.
O local também é um ponto turístico e atrai cerca de 8 milhões
de pessoas por ano.
Com agências internacionais
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