São Paulo, terça-feira, 14 de agosto de 2001

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Santuário simboliza nacionalismo

DA REDAÇÃO

O santuário de Yasukuni, no centro de uma batalha diplomática após uma visita do primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, é um complexo arquitetônico com mais de 20 edifícios.
Erguido no centro de Tóquio há 132 anos, o santuário homenageia os quase 2,5 milhões de japoneses mortos em guerras desde 1853. Seu nome significa "santuário para estabelecer a paz no império".
Um símbolo do nacionalismo japonês pré-Segunda Guerra Mundial, o santuário se tornou o centro das atenções internacionais depois de uma cerimônia secreta, em 1978, que homenageou 14 líderes condenados por um tribunal aliado como criminosos por sua participação na Segunda Guerra Mundial.
O santuário, subsidiado pelo Estado até a derrota do Japão, em 1945, é financiado por doações.
Um local de preces para os fiéis da religião xintoísta, o santuário também traz símbolos claros de nacionalismo. Dentro do tradicional edifício de madeira, placas se referem a figuras como Hideki Tojo, primeiro-ministro japonês na época da Segunda Guerra, como "mártires erroneamente acusados pelas forças aliadas".
A bandeira nacional japonesa tremula nos postes de luz, e o santuário divide espaço com um museu de guerra que expõe canhões e mísseis retirados dos campos de batalha.
O local também é um ponto turístico e atrai cerca de 8 milhões de pessoas por ano.


Com agências internacionais



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