São Paulo, terça-feira, 14 de setembro de 2004

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Fenômeno surge em região de água tropical quente

FERNANDA CALGARO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Os furacões surgem de tempestades de baixa intensidade em águas tropicais quentes. Para esse fenômeno climático ocorrer, a temperatura do oceano deve estar, em geral, acima de 27C ou 28C. Essas tempestades fracas ganham força e se transformam em furacões à medida que se alimentam da umidade e do calor liberados pelo oceano.
"Os furacões precisam da ajuda das águas quentes, por isso são típicos da região equatorial, como o Mar do Caribe, o norte da Austrália e o sudeste da Ásia", explica Marcelo Seluchi, meteorologista do CPTEC/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
A época do ano mais propícia para a formação de furacões é no final do verão e início do outono no hemisfério Norte, quando as temperaturas ficam mas elevadas nos oceanos.
Furacões têm a forma de espiral e podem atingir até 20 km de altura e 1.000 km de diâmetro. O seu núcleo é conhecido como olho e pode ter até 20 km de diâmetro. Em teoria, não há vento no interior do olho.
A direção dos ventos é circular e no sentido anti-horário desde a superfície do solo até o sexto ou sétimo quilômetro de altura do furacão. A partir dessa altura, os ventos passam a girar no sentido horário. O olho acompanha esse movimento.
A sua classificação é feita de acordo com a intensidade dos ventos, através da escala Saffir-Simpson, que vai de um a cinco. Em um furacão de categoria cinco, como é o caso do Ivan, por exemplo, os ventos chegam a mais de 250 km/h.


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