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SAIBA MAIS
Fenômeno surge em região de água tropical quente
FERNANDA CALGARO
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Os furacões surgem de tempestades de baixa intensidade
em águas tropicais quentes. Para esse fenômeno climático
ocorrer, a temperatura do
oceano deve estar, em geral,
acima de 27C ou 28C. Essas
tempestades fracas ganham
força e se transformam em furacões à medida que se alimentam da umidade e do calor liberados pelo oceano.
"Os furacões precisam da
ajuda das águas quentes, por isso são típicos da região equatorial, como o Mar do Caribe, o
norte da Austrália e o sudeste
da Ásia", explica Marcelo Seluchi, meteorologista do
CPTEC/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais).
A época do ano mais propícia
para a formação de furacões é
no final do verão e início do outono no hemisfério Norte,
quando as temperaturas ficam
mas elevadas nos oceanos.
Furacões têm a forma de espiral e podem atingir até 20 km
de altura e 1.000 km de diâmetro. O seu núcleo é conhecido
como olho e pode ter até 20 km
de diâmetro. Em teoria, não há
vento no interior do olho.
A direção dos ventos é circular e no sentido anti-horário
desde a superfície do solo até o
sexto ou sétimo quilômetro de
altura do furacão. A partir dessa altura, os ventos passam a girar no sentido horário. O olho
acompanha esse movimento.
A sua classificação é feita de
acordo com a intensidade dos
ventos, através da escala Saffir-Simpson, que vai de um a cinco. Em um furacão de categoria
cinco, como é o caso do Ivan,
por exemplo, os ventos chegam
a mais de 250 km/h.
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