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País nasceu no século 19 como Estado-tampão
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Poucos dias antes da
derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo, o Congresso de Viena decidiu, em 1815, criar
um Estado-tampão unindo as províncias católicas
belgas e os protestantes
holandeses, formando o
Reino dos Países Baixos.
As províncias logo proclamaram independência, seguiu-se uma guerra e o território que forma atualmente a Bélgica só se consolidou 23 anos depois.
Com o rei Leopoldo 2º,
que assumiu o trono em
1885, o país participou da
exploração da África. Durante 31 anos o Congo foi
propriedade pessoal do
monarca, que de lá extraía
borracha, marfim e cacau.
Depois colônia belga, o
país só conquistaria a independência em 1960.
A Bélgica durante décadas foi dominada pelos
francófonos. As minas de
carvão e a siderurgia da
Valônia, sul do país, fizeram com que o Estado, a
burguesia e a aristocracia
falassem apenas o francês
-até mesmo em Flandres.
Porém, nesta região, os padres próximos do povo
forjaram uma cultura de
resistência. Nasceu assim
o movimento flamengo.
Nos anos 1950, o país
participou da criação da
Comunidade Européia.
Nos 60, a poderosa siderurgia da região da Valônia
entrou em decadência e
começou a ascensão econômica e social dos flamengos. Entre 1970 e
1993, quatro reformas fizeram da Bélgica um Estado federativo. O país é tradicionalmente governado
por políticos flamengos,
mas o governo federal tem
que ser composto obrigatoriamente por uma aliança entre os partidos de língua francesa e flamenga.
Nos últimos oito anos, o
primeiro-ministro belga
foi Guy Verhofstadt.
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