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Londres fará recepção hostil a Bush
DA REDAÇÃO
Logo após os ataques do 11 de
Setembro, os britânicos abraçavam os americanos que encontravam nas ruas. Agora muito
dessa boa vontade evaporou-se,
e a culpa é atribuída ao presidente George W. Bush, que, na próxima semana, chega ao Reino
Unido para visitar seu mais importante aliado, o premiê Tony
Blair.
A expectativa é que a recepção
seja marcada por protestos
constrangedores contra a Guerra do Iraque.
Em homenagem às vítimas
dos ataques às torres gêmeas,
uma banda de música militar na
época rompeu a tradição e tocou
o hino americano durante a cerimônia da troca de guarda do Palácio de Buckingham.
Menos de 18 meses mais tarde,
1 milhão de manifestantes tomaram as ruas de Londres para
protestar contra a iminente invasão do Iraque.
Na próxima quinta-feira, a organização Stop the War (pare a
guerra) promete realizar uma
manifestação anti-Bush com
cerca de 60 mil participantes.
Para que Bush não pareça ainda mais antipático aos olhos dos
britânicos, a Scotland Yard (polícia britânica) disse que não será
"protegido" das manifestações
contra a guerra e os EUA durante sua visita de três dias.
A polícia, no entanto, disse que
áreas da região central de Londres ficarão fechadas para carros
e não serão permitidos manifestações perto do Parlamento.
Ontem, Bush disse que as inevitáveis manifestações são bem-vindas. "Eu não espero que todo
mundo esteja de acordo com as
minhas posições", disse.
"Estou muito feliz de ir para
um país que afirma que as pessoas têm o direito de se expressar", disse. "Isso é fantástico. A
liberdade é uma coisa bonita."
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