UOL


São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Londres fará recepção hostil a Bush

DA REDAÇÃO

Logo após os ataques do 11 de Setembro, os britânicos abraçavam os americanos que encontravam nas ruas. Agora muito dessa boa vontade evaporou-se, e a culpa é atribuída ao presidente George W. Bush, que, na próxima semana, chega ao Reino Unido para visitar seu mais importante aliado, o premiê Tony Blair.
A expectativa é que a recepção seja marcada por protestos constrangedores contra a Guerra do Iraque.
Em homenagem às vítimas dos ataques às torres gêmeas, uma banda de música militar na época rompeu a tradição e tocou o hino americano durante a cerimônia da troca de guarda do Palácio de Buckingham.
Menos de 18 meses mais tarde, 1 milhão de manifestantes tomaram as ruas de Londres para protestar contra a iminente invasão do Iraque.
Na próxima quinta-feira, a organização Stop the War (pare a guerra) promete realizar uma manifestação anti-Bush com cerca de 60 mil participantes.
Para que Bush não pareça ainda mais antipático aos olhos dos britânicos, a Scotland Yard (polícia britânica) disse que não será "protegido" das manifestações contra a guerra e os EUA durante sua visita de três dias.
A polícia, no entanto, disse que áreas da região central de Londres ficarão fechadas para carros e não serão permitidos manifestações perto do Parlamento.
Ontem, Bush disse que as inevitáveis manifestações são bem-vindas. "Eu não espero que todo mundo esteja de acordo com as minhas posições", disse.
"Estou muito feliz de ir para um país que afirma que as pessoas têm o direito de se expressar", disse. "Isso é fantástico. A liberdade é uma coisa bonita."


Texto Anterior: Iraque
Próximo Texto: Iraque ocupado: Aliados dos EUA revêem ajuda militar
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.