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Fracassa tentativa de acordo entre China e Japão
Líderes se reuniram para tratar de ilhas
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Líderes de Japão e China
reuniram-se ontem em Yokohama, ao sul de Tóquio, para
tentar chegar a um acordo
sobre a posse de ilhas na região do oceano Pacífico que
divide os dois países.
Não houve acordo entre os
rivais, no entanto.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, manifestou
ao presidente chinês, Hu Jintao, "posição firme" de seu
país sobre as ilhas, administradas por Tóquio, mas reivindicadas por Pequim.
Para os japoneses, elas são
as ilhas Senkaku, enquanto
os chineses as conhecem como Diaoyu.
"O primeiro-ministro Kan
manifestou a posição firme
do Japão a propósito das
ilhas", disse o porta-voz-adjunto do governo japonês,
Tetsuro Fukuyama.
"O presidente Hu também
expressou a posição da China", continuou Fukuyama.
As ilhas se transformaram
em um ponto sério de atrito
diplomático entre os dois gigantes asiáticos.
Milhares de manifestantes
agitando bandeiras japonesas fizeram um protesto antes do encontro.
Em setembro, autoridades
marítimas japonesas prenderam o capitão de um barco de
pesca chinês após ele ter colidido com duas embarcações
de patrulha japonesas, perto
das ilhas sob disputa.
INDENIZAÇÃO
O Japão soltou o prisioneiro, mas Pequim exigiu um
pedido de desculpas e compensação financeira.
Os japoneses responderam pedindo indenização
por avarias nos seus barcos.
O incidente levou a diversas
manifestações em cidades
chinesas.
Apesar do clima de tensão,
o encontro de ontem teve como objetivo tentar abaixar a
temperatura da disputa.
"As duas partes acertaram
que relações de longo prazo,
estáveis e de mútuo proveito
são importantes para o desenvolvimento pacífico da
região", afirmou Fukuyama.
Do lado chinês, um comunicado do Ministério das Relações Exteriores afirmou
que a reunião, embora inconclusiva, foi realizada dentro
de um espírito de "paz, amizade e cooperação".
"China e Japão fizeram a
escolha certa ao se reunir,
para manter os interesses
fundamentais dos dois países", disse o comunicado do
governo chinês.
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